quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Visita dos alunos do 8º ano ao SESC Piracicaba

Em 16 de agosto os alunos dos 8º anos visitaram o sesc Piracicaba no Projeto Lugares de Aprender da Secretaria da Educação de São Paulo.






segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Planejamento Participativo segundo o pensamento habermasiano

Elza Maria  Fonseca  Falkembach  in  Ilma P. Alencastro Veiga (org.) Projeto Político Pedagógico da Escola

1)    Manter o fazer  educativo  respaldado por uma atitude  reflexiva permanente;
2)    Põe nas mãos da educação  a possibilidade de viver utopias no curto prazo;
3)    Criar e recriar instrumentos que viabilizem a convergência  entre o refletir e o agir conscientes;
4)    Fazer do espaço educativo um lugar privilegiado de aprendizagem;
5)    Lugar que possibilite aos sujeitos da educação  uma nova relação com o conhecimento;
6)    Relação em que a busca de aprender se transforma numa atitude prático-reflexiva que leva , portanto a construir  conhecimento;
7)    Ser capaz de facilitar a convergência entre o refletir e o agir , no espaço escolar;
8)    Implementar intervenções coletivas sobre o social refletidas e conscientes;
9)    Imprimir conseqüências sobre outros ambientes e âmbitos do social, além das mudanças que venha a implementar sobre seu objeto singular de atuação;
10)  Fazer intervenções democraticamente planejadas , com sustentação teórica para serem suficientemente incisivas e com clareza política que permita o avançar e o retroceder quando necessário;
11)  Reflexões que permitam os participantes  a dar saltos reflexivos de superação no processo do conhecimento e no âmbito da realidade em que vivem;;
12)  Provocar reflexões em torno dos elementos e das relações que compõem o núcleo revelador da totalidade do social;
13)  Contribuir para que os integrantes do processo participativo superem relações moralistas e ideologizadas com a problemática de sua comunidade;
14) Avançar no sentido da maturação dos indivíduos  e de seus processos organizativos bem como no sentido de recuperar e construir identidades;
15) Ser capaz de facilitar a convergência entre o refletir e o agir de indivíduos  e grupos sobre um objeto, somos levados a identificar seus integrantes  como sujeitos em construção;
16)  Ter a pretensão de que planejamento participativo seja uma ação formadora de sujeitos imbuídos do propósito de democratização;
17)  Deve mobilizar sujeitos vinculados a processos de socialização  em desenvolvimento  no micro avanço da comunidade escolar; no bairro, na escola; na família, especialmente;
18)   A ação prático-reflexiva deve engendrar e desenvolver  grande capacidade de sensibilização de suas consciências e potencializar a coesão dos grupos;
19)  Deve provocar a comunicação , como diálogo de diversos , entre integrantes do processo;
20)  O Planejamento Participativo deve se guiar pelo foco da reflexão, levantando informações sobre a rede de processos, relações e representações que constituem esse objeto;
21)  Deve levar as últimas conseqüências a oportunidade de vivência da democracia, ou seja, produzir conhecimento coletivamente e criar opções para decisões coletivas;
22)  O diálogo de diversos deve ser pautado pela utopia de “engordar” os homens de humanidade, sem removê-los do seu “aqui e agora”, singular;
23)   O homem novo que deve emergir dessa prática reflexiva é aquele que aprende  com sua relação com o social e acumula coragem, com seus pares para enfrentar  o sentido das águas  da enxurrada de seu tempo;
24)  O reconhecimento dos problemas e recursos deve se fazer com base  em representações que os diversos sujeitos e seus diagnósticos   aglutinados constroem  sobre os mesmos;
25)   As representações dos diversos, acreditamos ser o caminho precioso para chegarmos à expressão dos valores e traços fundamentais da cultura, da comunidade, elementos  indispensáveis  para dar a base e legitimidade ao plano  resultante do processo de planejamento participativo;
26)   Os elementos dos processos sociais dominantes ; processos, estes,  que ligam  o cotidiano  às suas raízes  históricas e, ao mesmo  tempo, apontam para o futuro;
27)  Fazer do planejamento participativo um instrumento estratégico, de transformação do social;

28)  Os educadores, os educandos , pais e mães formam  a síntese do poder para criar  do ser solidário os agentes da democracia e da possibilidade da liberdade. . 

Dezessete argumentos para a construção do Projeto Político Pedagógico

O Projeto Político Pedagógico   e  a  gestão escolar
Antônia Carvalho  Bussmann  In  Ilma P. Alencastro Veiga (org.) Projeto Político Pedagógico da Escola



1-    Um documento fundamental para implantar  ação reflexão ;
2-    Delinear de forma coletiva  a competência principal esperada do educador e de sua experiência na escola;
3-    Oferece garantia visível e sempre aperfeiçoável da qualidade  esperada no processo  educativo;
4-    Indica e reforça  a função precípua da direção da escola e da  equipe diretiva ou coordenadora;
5-    Entender e considerar o projeto como processo  sempre em construção;
6-    Deve renovar-se constantemente, caso contrário estará negando a si próprio;
7-    Indicar e reforçar a função precípua da equipe diretiva ou coordenadora no sentido de administrar e liderar sua consecução, em sintonia com o grupo;
8-    A organização deve ser determinada pelo compromisso, pela missão ou pelo objetivo que justifica sua existência ou a que se propõe, pelo público alvo e ambiente que se insere;
9-    O público  e o ambiente apresentam as características  socioeconômicas e culturais  que por serem diferenciadas  condicionam as condições de acesso à escola;
10-  Considerar a capacidade de cada pessoa para a construção do conhecimento, na condição de agente, de sujeito que pensa, age, faz e reflete;
11-  O processo educativo e sua complexidade tornam imperioso  que se busque um nível de interdisciplinaridade e de complementaridade epistemológica para dar conta da consecução  dos fins educacionais.
12-  Há que se considerar a influência e a relação da escola com seu contexto social  e político e considerar, especialmente, a subjetividade na construção  do conhecimento, os valores e hierarquia desses valores que presidem  o estabelecimento  de metas e prioridades;
13-   Considerar que todos os componentes organizacionais  procedem do ambiente e o resultado  do que se produz na organização  retorna ao meio;
14- Entendida a construção do conhecimento numa concepção dialética, construto histórico dinâmico e contínuo, nele o indivíduo aprende  por interações coletivas;
15- Desenvolver prática pedagógica que a criança  e o jovem se relacionam entre si, com professores , idéias, valores, ciência, arte e cultura, livros e equipamentos, problemas e desafios, concretizando a missão da escola  de criar as oportunidades para que eles se desenvolvam, construam e recontruam o saber;
16- O conhecimento da realidade escolar deve ser baseado em diagnóstico sempre atualizado e acompanhado;
17-  A análise e a avaliação diagnóstica devem criar soluções as situações-problema da escola,, dos grupos, e dos indivíduos..