Elza
Maria Fonseca Falkembach
in Ilma P. Alencastro Veiga
(org.) Projeto Político Pedagógico da Escola
1)
Manter
o fazer educativo respaldado por uma atitude reflexiva permanente;
2)
Põe
nas mãos da educação a possibilidade de
viver utopias no curto prazo;
3)
Criar
e recriar instrumentos que viabilizem a convergência entre o refletir e o agir conscientes;
4)
Fazer
do espaço educativo um lugar privilegiado de aprendizagem;
5)
Lugar
que possibilite aos sujeitos da educação
uma nova relação com o conhecimento;
6)
Relação
em que a busca de aprender se transforma numa atitude prático-reflexiva que
leva , portanto a construir
conhecimento;
7)
Ser
capaz de facilitar a convergência entre o refletir e o agir , no espaço
escolar;
8)
Implementar
intervenções coletivas sobre o social refletidas e conscientes;
9)
Imprimir
conseqüências sobre outros ambientes e âmbitos do social, além das mudanças que
venha a implementar sobre seu objeto singular de atuação;
10)
Fazer intervenções democraticamente planejadas
, com sustentação teórica para serem suficientemente incisivas e com clareza
política que permita o avançar e o retroceder quando necessário;
11)
Reflexões que permitam os participantes a dar saltos reflexivos de superação no processo
do conhecimento e no âmbito da realidade em que vivem;;
12)
Provocar reflexões em torno dos elementos e
das relações que compõem o núcleo revelador da totalidade do social;
13)
Contribuir para que os integrantes do processo
participativo superem relações moralistas e ideologizadas com a problemática de
sua comunidade;
14)
Avançar
no sentido da maturação dos indivíduos e
de seus processos organizativos bem como no sentido de recuperar e construir
identidades;
15)
Ser
capaz de facilitar a convergência entre o refletir e o agir de indivíduos e grupos sobre um objeto, somos levados a
identificar seus integrantes como
sujeitos em construção;
16)
Ter a pretensão de que planejamento
participativo seja uma ação formadora de sujeitos imbuídos do propósito de
democratização;
17)
Deve mobilizar sujeitos vinculados a processos
de socialização em desenvolvimento no micro avanço da comunidade escolar; no
bairro, na escola; na família, especialmente;
18)
A ação prático-reflexiva deve engendrar e
desenvolver grande capacidade de sensibilização
de suas consciências e potencializar a coesão dos grupos;
19)
Deve provocar a comunicação , como diálogo de
diversos , entre integrantes do processo;
20)
O Planejamento Participativo deve se guiar
pelo foco da reflexão, levantando informações sobre a rede de processos,
relações e representações que constituem esse objeto;
21)
Deve levar as últimas conseqüências a
oportunidade de vivência da democracia, ou seja, produzir conhecimento
coletivamente e criar opções para decisões coletivas;
22)
O diálogo de diversos deve ser pautado pela
utopia de “engordar” os homens de humanidade, sem removê-los do seu “aqui e
agora”, singular;
23)
O homem novo que deve emergir dessa prática
reflexiva é aquele que aprende com sua
relação com o social e acumula coragem, com seus pares para enfrentar o sentido das águas da enxurrada de seu tempo;
24)
O reconhecimento dos problemas e recursos deve
se fazer com base em representações que
os diversos sujeitos e seus diagnósticos
aglutinados constroem sobre os
mesmos;
25)
As
representações dos diversos, acreditamos ser o caminho precioso para chegarmos
à expressão dos valores e traços fundamentais da cultura, da comunidade,
elementos indispensáveis para dar a base e legitimidade ao plano resultante do processo de planejamento participativo;
26)
Os elementos dos processos sociais dominantes
; processos, estes, que ligam o cotidiano
às suas raízes históricas e, ao
mesmo tempo, apontam para o futuro;
27)
Fazer do planejamento participativo um
instrumento estratégico, de transformação do social;
28)
Os educadores, os educandos , pais e mães
formam a síntese do poder para criar do ser solidário os agentes da democracia e
da possibilidade da liberdade. .
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